Se você ainda não conhece a abordagem skill-based, vale a pena dar um pouco de atenção a esse conceito que chegou para transformar as empresas.
Já faz algum tempo que termos como soft e hard skills entraram no mundo corporativo, chamando atenção para a necessidade de contar com equipes que não apenas possuem conhecimento técnico, mas também apresentam as habilidades necessárias para realizar um bom trabalho.
Um levantamento realizado pelo ManpowerGroup em 2023 mostrou que 80% dos empregadores do Brasil encontram dificuldades para recrutar os funcionários que precisam, porque os candidatos não apresentam as habilidades que são consideradas fundamentais.
É por aí que vai essa discussão, colocando em foco a necessidade de estruturar a organização com base nas competências envolvidas em cada uma das suas atividades e processos, desde o recrutamento até a retenção de talentos.
Para entender melhor o que é uma empresa skill-based e como elas se organizam, continue a leitura!
O que é uma empresa skill-based?
Em uma empresa tradicional, é comum encontrar princípios como uma organização hierárquica, caracterizada por cargos muito bem definidos e critérios de contratação a partir da formação dos candidatos.
A estratégia skill-based propõe novos moldes, colocando o foco da organização nas habilidades necessárias para que cada um dos seus processos seja cumprido com excelência.
Nesse sentido, mais vale um colaborador que trabalha continuamente no seu desenvolvimento, em busca de aprimorar competências e adquirir novas, do que aqueles que têm um ótimo currículo, mas não conseguem colocar o conhecimento técnico em prática.
A partir dessa mudança de perspectiva, já podemos começar a implementar essa estratégia e aproveitar os seus resultados.
Como implementar uma estratégia skill-based?
Para entender as vantagens de implementar uma estratégia skill-based, nada melhor do que ver como ela funciona na prática.
Por isso, aqui vão alguns princípios importantes que devem ser aplicados ao adotar essa abordagem:
Seleção e recrutamento
Tudo começa com os processos de seleção e recrutamento. É claro que a formação de um profissional é um ponto que deve ser considerado, mas ele não deve ser o fator determinante para a contratação.
Para além de olhar o currículo do candidato, onde ele estudou e quantos cursos ele fez, vale a pena avaliar aspectos como a presença de conhecimentos práticos, habilidades comportamentais e socioemocionais.
Não foque em cargos, foque em tarefas
Em uma divisão rígida de cargos, pode ser difícil enxergar o potencial que os profissionais da empresa apresentam.
Ao focar nas atividades que serão realizadas pelo colaborador, em vez de tentar encaixá-lo em um cargo pré-definido, é possível encontrar meios de aproveitar melhor suas competências.
Essa abordagem também permite que colaboradores trabalhem juntos, unindo suas habilidades para cumprir tarefas com mais eficiência.
Ofereça oportunidades de desenvolvimento
Uma estratégia skill-based também permite focar na aprendizagem contínua das equipes, proporcionando avanços importantes no desenvolvimento das habilidades necessárias para cumprir suas tarefas.
Para isso, é claro, é preciso investir em metodologias eficientes, que ajudem os colaboradores a avançarem de acordo com as suas necessidades.
Uma solução de educação corporativa eficaz deve oferecer conhecimentos objetivos e práticos, que as suas equipes possam acessar e aplicar de forma rápida e eficiente.
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