Em um mercado de trabalho marcado por mudanças constantes e muitas novidades, o reskilling precisa ser uma prioridade em todas as empresas.
Afinal, vivemos em um mundo em que a implementação de novas tecnologias e estratégias de negócios criam novas tarefas e funções, assim como eliminam outras.
Para se ter uma ideia, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, cerca de 50% das profissões da forma como são hoje deixarão de existir nos próximos 15 e 20 anos.
Além disso, a velha ideia de ter apenas uma profissão pelo resto da vida já é ultrapassada. Segundo Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, espera-se que os profissionais da Geração Z tenham até três carreiras ao longo das suas jornadas profissionais.
E o que é reskilling?
O reskilling é, basicamente, uma forma de requalificar um profissional e permitir que ele desenvolva habilidades e competências necessárias para desempenhar outras tarefas e funções.
Assim, esse conceito permite que os colaboradores transitem entre diferentes áreas para atender necessidades pontuais ou ainda para realizar a realocação interna, se for o desejo do profissional.
Um exemplo pode ajudar você a entender melhor essa ideia. Vamos supor que um colaborador que trabalha no suporte ao cliente queira mudar de área de atuar com vendas.
Ao invés dele realizar cursos e enviar o currículo para trabalhar em outra empresa, ele pode se aperfeiçoar e ser transferido para o setor comercial, ficando mais tempo com a organização e sem abrir mão da profissão que deseja.
E o mesmo pode acontecer quando um cargo se torna obsoleto. Ao invés de dispensar o colaborador, é possível treiná-lo para assumir outra posição.
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Principais benefícios do reskilling
O reskilling traz diversos benefícios, tanto para as empresas quanto para os colaboradores.
Os trabalhadores, vendo que têm oportunidades de crescer e se desenvolver internamente, ficam mais motivados, engajados, produtivos e felizes.
E, para as empresas, os principais benefícios do reskilling são:
- retenção de talentos,
- aumento do tempo de permanência dos colaboradores,
- melhora do clima organizacional,
- fidelização dos colaboradores,
- cultura que acompanha o dinamismo do mercado de trabalho.
Como implementar essa estratégia na empresa?
Agora, a pergunta que não quer calar: como colocar o reskilling em prática?
O primeiro passo é promover a integração entre os setores para que todos os colaboradores se familiarizem com a rotina de cada área.
Essa “troca” permite que as pessoas se identifiquem com as funções e comecem a sua jornada para mudar de cargo se assim quiserem.
Além disso, o RH também deve prestar atenção nas tendências do mercado de trabalho, para identificar novas demandas, e nos colaboradores em si, para entender onde eles querem chegar e como a empresa pode auxiliar essa jornada.
A empresa também deve apoiar o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos, buscando ferramentas com metodologias realmente eficazes.
Uma ótima opção é o Papum, a primeira solução just in time learning do mundo, que permite que cada colaborador se desenvolva de acordo com suas necessidades e desejos.
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